Escola Secundaria da Ponta-Gea
Texto de Apoio, 11ª Classe
4ª UNIDADE: INTRODUÇÃO DA LÓGICA I
LÓGICA I
4.1-CONCEITO E OBJECTO DA LÓGICA
A palavra Lógica deriva do termo Grego «Logos»
que significa ciência ou razão, isto é, tudo o que se refere ao saber humano em
ordem à conquista da verdade.
A lógica tem várias definições,
a saber:
É a ciência das formas
validadas do pensamento;
É o estudo sistemático das
formas ou procedimentos; com os quais a razão elabora o saber
É A ciência das operações das
inteligências orientada para a conquista da verdade;
É a ciência das condições do
pensamento correcto e do pensamento verdadeiro
É a arte que orienta todo o
acto racional, de uma maneira ordenada e isenta de erros.
Várias são as definições, mas a definição mais abrangente é que a lógica
estuda as objecto regras das operações válidas e os processos utilizados pelas
várias ciências em busca da verdade.
Objecto da lógica
Existe um duplo objecto de
estudo de lógica nomeadamente:
Objecto formal: a
lógica preocupa se com análise da relação dos elementos envolvidos no
enunciado, se estes são coerentes e não tem nenhuma contradição interna. A é A,
A não é B.
Objecto Material: a
lógica não só analisa a coerência do enunciado, mas também a sua concordância
com a realidade.
Lógica Espontânea e lógica como
Ciência
A inteligência humana impõe que se ordenem os pensamentos e que estes
tenham uma concatenação entre si. Esta concatenação é o que se chama lógica.
Assim sendo, a Lógica Espontânea é a ordem que a razão humana segue naturalmente
nos seus processos de conhecer e dar nomes as coisas. A Lógica como ciência
aparece a partir do momento em que o homem toma os seus processos cognitivos
como objecto de estudo.
4.3-A
LINGUAGEM COMO FUNDAMENTO DA CONDIÇÃO HUMANA
Com essa afirmação quer se dizer que, o uso da linguagem faz pare essencial
do dia-a-dia do ser humano. Portanto, toda actividade na sua essência usa se a
linguagem como necessidade que o homem tem de comunicar com os outros.
Linguagem e Comunicação
Aprendizagem da linguagem visa responder a uma necessidade humana a
comunicação. Antes a comunicação entendia se como processo de transmissão e
recepção de mensagem. Entretanto, nos tempos modernos a comunicação é um
fenómeno complexo e globais que abrange novos meios a partir das tecnologias
(rádio, telemóvel, fax, internet, etc,). Vários foram conhecidos modelos de
explicação do fenómeno da comunicação. Contudo, queremos analisar o modelo do
Linguista americano ROMAN JAKOBSON,
tanto influenciou os estudos da linguagem no século XX e em especial as
ciências sociais.
Modelo de Explicação de Roman
Jakobson
Linguista americano, Ramon Jakobson (1896-1982), propôs um modelo de
comunicação que marcou todo mundo ate hoje. Como se considerava factores de
comunicação apenas Emissor, Mensagem e Receptor, ele acrescentou três elementos
com a mesma importância que são:
Contexto- a comunicação ocorre
sempre dentro de um determinado contexto ou situação.
Código- a
comunicação usa um determinado código, isto é, conjunto de sinais partilhados entre
interlocutores.
Contacto- no acto da
comunicação o emissor e o receptor, estabelece um contacto entre si.
Além desses elementos, ele atribuiu uma função a cada um desses elementos da
comunicação. O modelo é ilustrado com o esquema seguinte:
Contexto
(função referencial)
Canal ou Contacto
Código
(função Meta linguística)
-Função expressiva ou emotivo: está centrada no emissor que produz uma apreciação
subjectiva. Por isso, usa adjectivos e interjeições no discurso dependendo do
que ele deseja do seu interlocutor. (convencer, ridicularizar, instruir,
demonstrar etc.)
-Função persuasiva: está centrada no destinatário ou receptor. O emissor
procura influenciar, seduzir, convencer, ou mandar no receptor, provocando uma
reacção. Este discurso é carregado de imperativos e vocativos, a exemplo das
publicidades e nas propagandas políticas.
-Função poética ou estética: está concentrada na mensagem que surgem na necessidade
os emissores empenharem se a melhorar as suas mensagens. Ex: a poesia, algumas
publicidades e obras de arte. Também surge, por ex:na delicadeza, na escolha de
palavra com que falamos.
-Função fáctica: está centrada no contacto, ou seja, no canal. Os
interlocutores procuram assegurar, estabelecer, prolongar ou interromper a
comunicação ou verificar se o meio usado funciona. Ex: as interlocuções está
ouvir me, alô, como?
-Função metalinguística: está centrada no código. Os interlocutores procuram
definir ou clarificar os sentidos dos signos para que sejam compreendidos entre
si. Por exemplo, os diferentes estilos e nas conversas é frequente ouvir dizer:
compreende me? O que quer dizer com a palavra? Isto significa…?
Função referencial:
são importante no estudo da lógica, visto que, a função referencial ou
informativa, permite representar ou descrever factos, estados ou relações entre
as coisas, os seus enunciados, frases ou expressões são susceptível de serem
verdadeiros ou falsos, conforme o seu conteúdo e adequação à realidade.
Portanto, o trabalho da lógica, é precisamente o de averiguar a validade e a
invalidade dos discursos e também a verdade ou falsidade dos mesmos.
Linguagem, Pensamento e
Discurso
Os seres humanos, mediante a linguagem, comunicam entre si os
seus pensamentos
em forma de discurso oral, escrito ou gestual, daí que, na comunicação
existe uma relação indissociável entre: Linguagem, Pensamento e discurso.
Isto porque:
A linguagem é um instrumento ao serviço do pensamento. A linguagem é o
suporte do pensamento. Mediante o pensamento, e a linguagem os seres humanos
exprimem os seus pensamentos. A linguagem regula o pensamento, recorrendo a
linguagem o homem formula conceitos (ideias) Juízos e raciocínios.
Os seres têm a linguagem e que se expressa em forma de discurso os seus
pensamentos. Os seres humanos, dispõem de linguagem, podendo expressar em forma
de discurso os pensamentos. Entretanto, a sua relação deve se ao facto de o
discurso ser uma manifestação do pensamento e um acontecimento da linguagem.
As Dimensões dos Discursos
Humanos
O discurso humano é pluridimensional, porque existe diversas dimensões,
mas, as mais importantes e fundamentais do que as outras tendo em consideração
o objecto do estudo da lógica, destaca se as dimensões: Sintáctica, Semática e
pragmática.
I- Dimensões fundamentais do discurso: Sintáctica, Semática e Pragmática
A importância dessas dimensões valeu ao filósofo americano CHARLES MORRIS
(1901-1979). Segundo o autor, são
três os níveis de análise do processo de comunicação.
1-Dimensão
Sintáctica: define
Sintaxe como parte da gramática que trata das regras combinatórias entre os
diversos elementos da frase. Portanto, por razões de carácter sintáctica ou da
sintaxe: letras expostas ao acaso, não formam uma palavra; palavras expostas ao
acaso não formam uma frase; frases expostas ao acaso não formam um texto nem um
discurso.
2-Dimensão
Semática: define se
semática como a ciência que se dedica ao estudo das significações. A semática
trata das relações dos signos (palavras ou frases) com o seu significado
(significação) e estes com a realidade a que diz respeito (referência).
3-Dimensão
pragmática: é o estudo do
uso das proposições, não só, mas também, pode definir se como estudo da
linguagem procurando ter em consideração a adaptação das expressões simbólicas
aos contextos referenciais, situacionais de acção interpessoal. A atitude
pragmática e a que diz respeito à procura de sentido no sistema de signos,
tratando os na sua relação com os utilizadores, considerando sempre o contexto,
o costumes e as regras sociais. Em suma:
A Sintaxe: preocupa se
com o que se poderia chamar a forma gramatical da linguagem
A Semática:
coloca o problema do significado das palavras e frases que constituem os nossos
enunciados discursivos.
A Pragmática:
preocupa se com a utilização que fazemos da nossa linguagem num dado contexto.
II- Dimensões acessórias do
discurso
Linguística: o discurso tem uma dimensão linguística, dado que é um
acto individual de fala em que um emissor enuncia algo nua determinada língua.
Texto: o discurso efectua se sempre num texto escrito ou oral
que se constitui como uma sequencia de enunciados ordenados de uma forma
coerente.
Lógico/Racional: o discurso é formulado de acordo com uma dada sequência
e encadeamento lógico de proposições.
Expressiva/Subjectiva: o discurso porque é humano, é sempre expressão de
sentimentos, pensamentos, argumentos, emoções e perspectivas de um dado
sujeito.
Intersubjectiva/Comunicacional: o discurso pressupõe sempre a possibilidade de
comunicação entre sujeitos. Comunicação com o outro ou outros.
Argumentativa: no discurso em situação de diálogo, ou outra, os
sujeitos comunicam as suas razões, argumentos e provas para justificar os seus
pensamentos e posições.
Apofântica: Aristóteles é o que formulou de que traduz a relação do
discurso com a realidade. Porém, o discurso sempre e um juízo sobre alguma
realidade, isto é, uma representação do real.
Comunitária e Institucional: o discurso configura se numa língua que assimilamos e
que pertence a uma comunidade ou cultura e que já estão definidos e
estabelecidos os termos da sua utilização.
Ética: o discurso deverá obedecer e respeitar um código. E esse
código define que os participantes no discurso possam: falar com verdade; ter
como princípio do seu discurso chegar a verdade; problematizar e questionar as
posições do interlocutor; afirmar o que acreditam; etc.
4.3 OS NOVOS DOMÍNIOS DA
APLICAÇÃO DA LÓGICA
CIBERNÉTICA
Esta palavra tem origem no grego « kibernéties»
que segundo Platão, designa a arte de pilotar navios. Como ciência dos anos
trinta do séc. XX, debatia se a questão das novas máquinas, sobretudo as
máquinas electrónicas.
No geral, cibernética é a ciência da comunicação do controlo do homem e
máquinas. Os computadores são fruto da aplicação desta ciência, bem como toda
robotização actual existente. Um dos ramos muito importantes desta ciência tem
sido o ramo que estuda a inteligência artificial.
INFORMÁTICA
O rápido desenvolvimento dos computadores conduziu a uma nova ciência
aplicada a informática. Esta ciência dedica se ao estudo do tratamento automática
da informação que é fornecida a uma máquina a partir do exterior. A informática
é uma ciência que trata do processamento racional da informação por meio da
máquina automática.
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
O desenvolvimento dos computadores impulsionou o aparecimento de uma nova
ciência nos anos 50 do séc.XX, que é a Inteligência Artificial. Esta ciência
está centrada ao estudo da construção de máquinas capazes de simular
actividades mentais de forma a produzir numa máquina condutas inteligentes.
4.4-
PRINCÍPIO DA RAZÃO
Antes de estudarmos os princípios de razão que constitui a base de lógica
clássica enunciado por Aristóteles, observemos antes aspectos de Validade
Formal e Validade Material.
Validade Formal: refere se à estrutura ou a articulação dos elementos de
um raciocínio ou argumento, isto é, à sua estrutura formal.
Validade Material: é a adequação do conteúdo do nosso raciocínio ou
argumento à realidade pensada ou ao mundo real. Ex: Nenhum ser vivo é imortal.
Para aclarar melhor o que dissemos, convém sabermos o que significa os
termos, «forma» e «matéria». Forma, diz se à estrutura do
raciocínio ou pensamento, se é válido, ou a não valido. Enquanto que Matéria,
diz se ao conteúdo de determinado raciocínio ou pensamento se é verdadeiro ou
falso.
Os princípios da razão: são fundamentas e garantia da possibilidade da coerência
do pensamento. São eles que pensamos em formular qualquer verdade. Os princípios
da razão que são em número de três foram enunciados por Aristóteles em termos
de coisas na lógica clássica, e hoje em dia, são enunciados em termos de
proposição.
Proposição: é a expressão verbal de um juízo, ou seja, uma
proposição lógica é uma frase «declarativa»
sobre a qual se expressam um juízo, que se pode afirmar a falsidade ou verdade.
Ex: todos os homens são seres vivos; os moçambicanos são africanos.
1-Princípio
de Identidade: em termos de
coisas.
-uma coisa é o que é; o que é é, o que não é não é. A é A
(A- designando qualquer objecto de
pensamento.
Em termos de Proposição:
uma proposição é equivalente a si mesma.
2-princípio
de não contradição e a negação das proposições: em termos de coisas:
-uma coisa não pode ser e não ser simultaneamente, segundo
uma mesma perspectiva.
Em termos de Proposições: uma proposição não pode ser verdadeira e falsa ao mesmo tempo, segundo a
mesma perspectiva. Uma Proposição e a sua negação não podem ser simultaneamente
verdadeiras; Duas Proposições contraditórias não podem ser simultaneamente
verdadeiras.
3-Princípio
do terceiro excluído ou do meio excluído e negação dos conceitos: em termos de coisas:
- Uma coisa deve ser, ou então não ser; não há uma
terceira possibilidade, (terceiro excluído).
Em termos de Proposições: uma proposição é verdadeira ou então falsa não há outra possibilidade; se
encaramos uma proposição e a sua negação, uma é verdadeira a outra é falsa, não
há terceiro termo. De duas Proposições contraditórias, se uma é verdadeira, a
outra é falsa, e se uma é falsa a outra é verdadeira não há terceira
possibilidade
-Princípio da razão suficiente: tudo quanto existe tem razão suficiente em si mesmo,
considerando a sua causa.
-Princípio da causalidade: todo o efeito pressupõe uma causa.
-Princípio de substancialidade: tudo o que é acidental pressupõe a substancia, o que
muda supõe algo permanente.
-Princípio da finalidade: todo o agente, age por um determinado fim, o fim é a 1ª
causa na intenção e última na realização.
-Princípio do determinismo: há uma ordem natural das coisas, tal que , as mesmas
causas, postas nas mesmas circunstancias, produzem os mesmos efeitos.
-Princípio de inteligibilidade: o ser é inteligível, a ordem do ser é a ordem do
pensamento.
Princípio da realidade: o mundo exterior existe.
4.5 LÓGICA DO CONCEITO/TERMO
Vejamos: Conceitos em si só, não
afirmam e nada negam. E para que isso aconteça, eles devem formar um Juízos, os quais sequenciados e
coerentes formam um Raciocínio.
Noções do Conceito e Termo
CONCEITO- como acto mental. É a representação mental de objectos
ou seres da mesma espécie, ou seja, no conceito temos apenas a essência, as
características determinantes de um objecto, e não o próprio objecto.
TERMO- é
a evocação ou fixação do conceito pela linguagem, ou seja, é a expressão verbal
de um conceito. Ex: na realidade pensar um «animal» é diferente de ver um
«animal»
Extensão e Compreensão dos
Conceitos
EXTENSÃO- é
o conjunto de seres ou objectos abrangidos pelo Conceito. Ex: o conceito Homem,
constitui a classe dos jovens, velhos, adultos, crianças, adolescentes.
COMPREENSÃO- é
o conjunto de propriedades que caracterizam e são comuns a todos os seres ou
objectos que formam sua extensão.
Relação entre Extensão e
Compreensão dos Conceitos
Entre a Extensão e a Compreensão
de um conceito, estabelece se uma relação qualitativa, que varia na sua relação
inversa, isto é, quanto maior for a Extensão menor será a compreensão e vice-versa.
Ser
Ser vivo
Animal
Homem
Africano
Moçambicano
Maputense
Lurdes Mutola
Compreensão
Classificação dos Conceitos e Termos
Quanto à compreensão
-Simples: que não têm partes. Ex: Ser (a ideia de ser)
-Compostos: são divisíveis. Ex homem, animal, planta.
-Concretos: aplica se a realidades apalpáveis, objectos. Ex: gato,
cadeira, livro.
-Abstractos: aplica se a qualidades, acções, pensamentos ou estados.
Ex: amor, paixão, alegria;
Quanto à Extensão
-Universais: aplica se a todos os elementos de um conjunto ou classe.
Ex: homem, caderno, e
lápis.
-Particulares: aplica se a apenas à parte de um todo ou classe. Ex:
Certos alunos, alguns pais
-Singulares: aplicáveis apenas a um indivíduo. Ex: este caderno,
António, esta carteira.
Quanto a Relação Mútua
-Contraditórios: opõe se e excluem se mutuamente. Ex: alto/não alto;
branco/não branco
-Contrárias: opõe se mas não se excluem. Ex: branco/preto; alto/baixo
-Relativos: implicação mútua. Um não é, sem o outro. Ex: pai/filho;
direita/esquerda
Quanto ao modo de significação
-Unívocos: usa se de modo idêntico em diversos objectos.
Ex: planta que se aplica a
cada uma das plantas. «pau preto»
-Equívocos: aplica se a sujeitos diversos mas em sentido
completamente diferente.
Ex: Canto, que refere ao
ângulo das duas paredes de uma casa, ou canto dito do som
-Análogos: aplicado a realidades comparáveis, que sejam idênticos e
também diferentes.
Ex: António e o aluno
brilhante, e também que o anel de ouro é brilhante.
Quanto a Perfeição com que
Representam o Objecto
-Adequados: representam de forma perfeita o objecto. Ex: carnívoro,
dito do cão.
-Inadequados: representam uma forma imperfeita o objecto. Ex:
aquático, referindo se a rã.
-Claros: que levam ao conhecimento do objecto.
-Obscuros: insuficientes para reconhecer o objecto.
-Distintos: as que distingue nitidamente dos outros objectos.
-Confusos: não ajudam na distinção do objecto no meio dos outros.
Definição
Etimologicamente «definir» deriva do Latim «Definire» que significa delimitar ou
colocar limites. Entretanto, Definir, um conceito é indicar os seus limites de
modo anão se confundir com os demais conceitos. Portanto, Definição é uma
operação Lógica que com rigor e compreensão exacta de um conceito, se explica,
explicita, e se especifica um significado.
Ex: definir um Gato, deve se determinar, com rigor, as características que
identificam, (ser animal que mia) distinguindo deste modo dos outros.
Como definir um conceito?
Primeiro: Indicar o «Género» mais próximo, isto é, (o
que há de comum). Segundo, a sua «Diferença específica» (isto é, o
que lhe é próprio) aquilo que lhe distingue uma dada espécie das outras do
mesmo género.
(definido ou espécie) (género
próximo) (diferença especifica)
Tipos ou Espécies de Definições
Tipos e Subtipos de Definições
Tipos
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Subtipos
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Caracterização
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Real
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Essencial
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Que se efectua indicando notas essências. Ex: Maputo é a capital de
Moçambique.
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Descritiva
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Faz se enumerando as características relevantes e significativa. Ex: água
é um líquido transparente, incolor, insípida e inodoro que entra em ebulição
a cem graus centígrados.
|
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Final
|
Que define o objecto mediante a sua finalidade. Ex: a faca é um instrumento
cortante
|
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Operacional
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Consiste em definir um conceito procedendo à sua avaliação e
classificação. Ex: a idade mental é a medida da inteligência calculada por
partes.
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Nominal
|
Etimológica
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Esclarece o sentido da palavra a definir pelo recurso a origem, isto é,
aos étimos da palavra. Ex: a filosofia é o amor do (pelo) saber.
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Sinónima
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Que se faz recorrendo a outra palavra com o mesmo significado. Ex: o
cárcere é uma prisão.
|
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Estipulativa
|
Define o significado que se atribui convencionalmente à palavra. Ex: Agua-H20
|
Regras de Definição
1-a definição deve aplicar se a todo o definido e só ao
definido.
Uma definição é valida quando aquilo que se atribui ao sujeito pertence só
e só a ele. Ex: O Gato é um animal que mia, a definição não deve ser ampla nem
restrita demais, portanto deve permitir a reciprocidade.
2-a definição não deve ser circular ou o termo a definir
não deve constar na definição.
Na definição não deve conter o termo a definir nem termos da mesma família,
para permitir que ela seja mais clara do que o definido. Ex: o homem é um ser
homem.
3-a definição não deve ser negativa quando pode ser
afirmativa.
Esta regra exceptua as definições de conceitos ou termos que são na
essência negativos, conceitos ou termos que designa privação. Ex: Órfão é o ser
humano que não tem pai nem mãe.
4-a definição não deve ser expressa em termos figurativos
ou metafóricos
Se definir uma coisa é explicar o seu sentido, então com linguagem figurada
ou metafórico não dá precisão e clareza o significado do termo a definir. Assim
sendo, evitemos: Ex. O amor é fogo que arde sem se ver.
Os Indefiníveis
Será que todos os conceitos são definíveis?
Vimos que definir um conceito é explicá-lo, transformá-lo, pondo claro e distinto o
conceito ou termo. Vimos também, que a definição se faz pelo seu «género
próximo» e a sua «diferença específica», porém, nem
todos os conceitos são definíveis. E esses estão agrupados em três espécies:
Géneros Supremos: nem sempre é possível incluir o termo a definir
(espécie) no seu género mais próximo por excesso de extensão. Ex: o conceito
«SER».
Indivíduos: se os géneros supremos são indefiníveis por excesso de
extensão, também os indivíduos são indefiníveis por excesso de compreensão.
Isto porque, não é suficiente na distinção com os outros conhecidos. Portanto,
os indivíduos só podem ser nomeados, (João, António, Américo etc)
Dados imediatos da experiencia: são tão claros. Não havendo a definição do «prazer» ou
«dor» nos tornaria mais claro o que a experiencia sobre eles nos diz. Só
entende bem essas experiencias do que aquele que ainda não as teve.
ola peço k me envies este texto no meu email...tonnyjenny9@gmail.com
ResponderEliminarGramei. Ajudou muito brada,
ResponderEliminarMuito obrigado pela essa sua resenha. ajudou-me bastante. força ai.
ResponderEliminarmuitíssimo obrigado, ajudaste muito continua assim
ResponderEliminarMuitissimo obrigado pela ajuda, continua assim.
ResponderEliminarMuitissimo obrigado pela ajuda, continua assim.
ResponderEliminarO que tenho por dizer é só agradecer da síntese me ajudou bastante, continua assim e mais força
ResponderEliminarE MUITO BOM
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarMuito obriga pelo tema que me dificultava bastante creo que continue a progredir com as mesma inciativa!muita força
ResponderEliminarMuito obrigado, ajudou bastabte e acho que vai me ajudar nas avaliações dessa unidade, do fundo do meu coração o meu muito obrigado
ResponderEliminarMuito bom....
ResponderEliminarMuito bonito. Dr
ResponderEliminarmuito obrigado pela materia
ResponderEliminarMuito obrigado,ajudaste-me bastante
ResponderEliminarboa noite minhas saudacoes.
ResponderEliminarpor favor pode me enviar o artigo no meu email
naldochiridza94@gmail.com
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
ResponderEliminarVoce e louco
EliminarIntroduza o seu comentário...muito obrigado pela ajuda
ResponderEliminarLegal ajudou muito na minha defesa... Continue assim. Obrigado.
ResponderEliminarFoi muito legal doctor,mais força.
ResponderEliminarFoi muito legal doctor,mais força.
ResponderEliminarA materia foi bem útil pedia no meu e-mail edilsonmanganhele507@gmail.com
ResponderEliminarGostei muito da informacao
ResponderEliminargostei me ajudou muito sto grato
ResponderEliminarExcelente publicação, iras ajudar muitos, gratos!
ResponderEliminarNossa muito bom obrigada.
ResponderEliminarNossa... muito bom. Obrigada
ResponderEliminarreconhecendo a ajuda, Deus abençoe tudo
ResponderEliminarMuito bom, tem como enviar no meu email? Heldreth.wedasse1@gmail.com
ResponderEliminarValeu pela ajuda
ResponderEliminarPelo menos tem algum utell, acabe a pessoa se vai resumir
ResponderEliminarou nao. Mas valeu apena lhe a judou.
parabens pelo artigo
ResponderEliminarimportantissimo!
ResponderEliminarMUITO OBRIGADO,PELO RESUMO
ResponderEliminarWau gostei, filosoficamente 😀
ResponderEliminarGostaria que tivesse em PDF
Muito bom,gostei
ResponderEliminarAjudou-me muito no trabalho 🤍
Adoreiiii ajudou em todo trabalho.
ResponderEliminarTerá a lógica alguma finalidade para o homem?Qual?
ResponderEliminarGostei
ResponderEliminarmuito obrigado pelo apoio
ResponderEliminar